Belo Monte além da polêmica

A liberação pelo Ibama da Licença de  Instalação para a construção da hidrelétrica de Belo Monte não vai encerrar a falsa polêmica criada sobre o empreendimento. Mas é uma grande vitória do bom senso do governo brasileiro, que desta vez decidiu não ouvir a grita inconformada de ecólatras internacionais subsidiados por grandes companhias e países que desejam transformar o Brasil em uma nova África. 

Belo Monte  poderia ser apenas mais um projeto de infraestrutura de um país em desenvolvimento, mas se tornou símbolo de uma guerra travada pelas ONGs contra os interesses de uma nação inteira. Uma guerra que havia sido vencida no passado, quando conseguiram evitar a construção da usina, na década de 80. Agora, com três décadas de atraso, o Brasil decidiu mostrar que é um país soberano e que não cederá aos encantos dos ricos do Norte.

As ONGs e seus asseclas na mídia e, especialmente, na Igreja Católica, perderam. Belo Monte será construída, gostem ou não, e vai gerar energia firme para um país que precisa se desenvolver para tirar mais de 16 milhões de pessoas da condição de miséria profunda. E a concretização do projeto é a senha para o mundo de que o Brasil está mesmo disposto a enfrentar esta guerra de quarta geração e se livrar das amarras impostas por grupos que querem impor uma agenda do atraso ao País.

Por isso Belo Monte está saindo tão caro a esta gente. Quando decidiram transformar o projeto em um símbolo, sabiam que, ao perder esta batalha, perderiam sucessivas outras. A construção de Belo Monte quebra um tabu e abre caminho para a instalação de outros empreendimentos hidrelétricos na Amazônia, a exemplo das usinas que em breve começam a ser construídas no Rio Tapajós.

O Brasil está pagando caro pela decisão de tirar Belo Monte do papel, por causa da campanha de difamação internacional perpetrada pelas ONGs ecólatras, com a ajuda de boa parte da mídia brasileira, diga-se. Mas jogou duro e sabe que no futuro, colherá os bons frutos desta decisão. Daqui alguns anos, ninguém se lembrará da polêmica sobre o projeto, mas saberá aproveitar a energia que faz a economia girar e que chega à casa de todos os brasileiros.