
Segundo Szlafsztein, a atitude do governo foi economicamente
equivocada porque a redução da área para armazenamento de água nas reservas da
hidrelétrica atrela a capacidade da produção de energia elétrica a um ciclo
hidrológico comum, o que não contempla grandes alterações climáticas, como a
enfrentada neste ano. A alteração do projeto foi resultado da pressão de
organizações nacionais e internacionais de proteção ambiental que reivindicaram
a maior preservação da mata na área onde Belo Monte está sendo construída.
"A grande crítica à concentração da matriz energética
em projetos hidrológicos é que o País fica justamente muito sujeito aos riscos
de futuras alterações climáticas", considerou a analista do Ministério de
Meio Ambiente, Mariana Egler. Os dois especialistas participaram do Fórum Água,
promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável (CEBDS).
Agência Estado
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