Dilma subiu no palco montado para a cerimônia após pilotar uma colheitadeira e conhecer detalhes da Fundação Rio Verde, onde foi realizado o evento. Junto com o governador Silval Barbosa (PMDB) foi vaiada e aplaudida pelos cerca de mil presentes ao evento.
Após ouvir os discursos de produtores e políticos e iniciar sua fala, de cerca de 40 minutos, quebrou o protocolo e, ao invés de cumprimentar primeiramente as autoridades, parabenizou a todos os produtores.
“Aqui o Brasil mostra que é possível, que se faz, desde que certas condições sejam dadas. Aqui, nós temos a experiência de homens e mulheres desse país que aqui chegaram trazendo suas diferentes experiências, mas tiveram que entender e dialogar com a terra, com a realidade daqui”
A presidente ressaltou os ganhos de produtividade, possibilitados sobretudo pelo investimento em equipamentos, com grandes linhas de financiamento, e trabalhos de pesquisa e inovação. “Nos últimos 20 anos, a produção de grãos cresceu 221% e a área plantada apenas 41%. Isso é produtividade na veia”.
Dilma classificou a região, responsável por 25% da produção nacional, como o Brasil que dá certo. “Só conseguiremos manter a redução da desigualdade, aumentar a classe média, se nos dedicarmos com empenho em melhorar a produtividade de todas as atividades do país e, neste sentido, o agronegócio é um exemplo”
Sobre o recorde, a presidente salientou que o número foi possível por conta de uma intensa articulação entre o Governo Federal e o setor produtivo. “E iremos continuar a fazer mais. Conseguimos manter o preço mínimo da arroba do algodão em R$ 54, além de outros programas para os pequenos, médios e grandes produtores”.
(Fonte: Gazeta)
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