21 de out. de 2012
Potencialidades regionais e investimentos
Paulo Leandro Leal
Vivemos em uma região que possui muitos problemas: falta de infraestrutura, de acesso à educação, descaso governamental, etc. Entretanto, como costumo enxergar o copo sempre meio cheio, vejo que temos também grandes dádivas: riquezas de recursos naturais (minério, floresta, rios, etc), belezas naturais, gigantescas áreas propícias à agricultura, entre outras. Até mesmo os fatores negativos se tornam oportunidades, pois se traduzem em necessidades de investimentos.
A questão é que todo este potencial ainda não se traduziu em desenvolvimento efetivo. Acredito que isso acontece por causa de diversos fatores, muitos alheios à nossa capacidade, mas um deles está relacionado à nossa própria falta de atitude. Faltam políticas públicas e iniciativas privadas que possam atrair novos negócios, voltados para a exploração econômica de nossas potencialidades.
Uma solução seria a criação de uma eficiente agência regional de promoção de investimentos, que elaborasse estudos, levantasse potencialidades, apontasse e buscasse soluções para gargalos e conseguisse convencer empreendedores externos a investir na região. Uma instituição deste porte, com profissionais de diversas áreas capacitados, seria uma porta de entrada para diversos novos negócios na região, atraindo investimentos e promovendo a geração de emprego e renda.
Uma agência que promovesse o desenvolvimento regional, mas que não fosse um órgão governamental. O peso e a burocracia estatal a transformaria num mero aparelho político, sem a agilidade e a mobilidade necessárias para atrair negócios para a região. O governo, em seus três níveis, poderia atuar como parceiro principal, ajudando a manter a agência, fornecendo informações e desenvolvendo e implantando políticas públicas sugeridas para a atração de novos investimentos.
Nós temos infinitas potencialidades de negócios em diversos segmentos: turismo, setor mineral, florestal madeireiro, essências naturais, biojóias, biotecnologia, serviços, educação e saúde, imobiliário, infraestrutura e logística, entre outros. O que faltam são políticas de atração de investimentos para estas áreas, que promovam a geração de novos negócios e conseqüente geração de empregos para a região.
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