O Consórcio Construtor Belo Monte vai abrir em Belém, nos próximos dias, duas unidades de apoio administrativo. A primeira será um centro de compras e serviços, já em fase de instalação na avenida Duque de Caxias, próximo ao Hangar Centro de Convenções. A segunda, um centro de captação e capacitação de mão de obra, que também está em fase final de instalação em São Brás. Unidades semelhantes, para a área de recursos humanos, serão oportunamente instaladas também nas cidades de Marabá e Santarém.
A informação foi dada ontem em Belém pelo diretor de relações institucionais do CCBM, Henrique Di Lello Filho, em visita de cortesia à direção do DIÁRIO DO PARÁ. Acompanhado durante a visita pelo gerente de relações institucionais, Flávio Acatauassú, o diretor do Consórcio Construtor foi recebido pelo jornalista Jader Barbalho Filho, diretor presidente do DIÁRIO, pelo diretor geral do Grupo RBA, Camilo Centeno, e pelo gerente comercial do jornal, Nilton Lobato.
Henrique Di Lello e Flávio Acatauassú informaram que o CCBM pretende concluir até o final deste ano a infraestrutura completa dos quatro canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte. Na obra, atualmente, trabalham cerca de 8.200 operários, número que deverá alcançar a casa de 12 mil até o final do ano. A previsão é de que no ano que vem a obra esteja gerando 22 mil empregos diretos – afora os terceirizados e induzidos pelos serviços de apoio.
Com orçamento hoje girando na casa de R$ 26 bilhões, o projeto tende a entrar a partir de agora num ritmo mais intenso de obras. Atualmente, conforme revelou Flávio Acatauassú, está em andamento a escavação em rocha do canal de ligação com a casa de força principal. Também está sendo executada a escavação, em solo e rocha, do canal de derivação que vai levar água do rio Xingu para o reservatório artificial no campo.
Ontem, por sinal, o Consórcio Construtor, aproveitando o primeiro movimento de baixa do nível das águas, retomou as obras de construção das ensecadeiras da margem esquerda do Xingu, no sítio Pimental. Os trabalhos haviam sido paralisados no início do ano em virtude das fortes cheias do rio, características do regime de águas da região nesta época do ano.
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