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17 de mai. de 2014

Nova rota de exportação de grãos coloca transporte hidroviário como motor do desenvolvimento

A criação de uma nova rota de exportação de grãos no Norte do Brasil, iniciada com a inauguração do complexo portuário Miritituba - Barcarena, da multinacional Bunge, no dia 25 de abril, representa um marco na história do desenvolvimento brasileiro. A nova operação logística pelo norte irá privilegiar o modal hidroviário por meio da hidrovia Tapajós-Amazonas, em detrimento ao rodoviário, gerando reduções não apenas na distância percorrida até os portos do mercado europeu, mas também em mais de 20% na emissão de CO2 devido à forma como a carga é transportada.

“Estamos investindo em um modelo de transporte mais sustentável porque acreditamos que esse é o caminho para o desenvolvimento do país. A navegação pelo rio eliminará a circulação de mais de três mil viagens de caminhões por mês nas estradas que antes levavam os grãos do Centro-oeste aos portos do Sul e Sudeste”, afirma Júnior Justino, diretor de Logística e Agronegócio da Bunge Brasil.

Pela nova rota, os grãos das maiores regiões produtoras seguirão por caminhão pela BR-163 até a Estação de Transbordo em Miritituba, no Oeste do Pará, percorrendo uma distância de 1.100 quilômetros. No terminal, a carga será colocada em barcaças que irão navegar o rio Tapajós, passarão pelo estreito de Breves e chegarão ao Terminal Fronteira Norte, em Vila do Conde, Barcarena, um percurso de 1.000 km realizado em aproximadamente três dias. No Terfron, a carga será armazenada para posterior embarque em navios graneleiros, rumo ao exterior.

A Bunge também está investindo em um modelo de transporte menos poluente e mais eficiente utilizando a hidrovia Tapajós-Amazonas, por meio da Unitapajós, uma joint venture com o Grupo Amaggi. “Estamos diversificando a matriz logística do país, ainda muito dependente de caminhões e trens. Além disso, com o aumento da demanda mundial por alimentos, a Bunge se coloca numa posição privilegiada ao ganhar uma nova rota de escoamento de grãos, ainda mais sustentável”, afirma Murilo Braz Sant´Anna, vice-presidente de Agronegócio da Bunge Brasil. Um único comboio de 20 barcaças transporta 40 mil toneladas de grãos, o que equivale a mais de 1.000 caminhões ou a 4,5 trens de carga por viagem.

“Este é um empreendimento importantíssimo para o Brasil. Com a nova rota, vamos contribuir para o desenvolvimento da região, ao mesmo tempo em que desafogaremos o sistema logístico do Sudeste, que há muito tempo trabalha acima do limite”, comemora Júnior Justino, diretor de logística e Agronegócio da Bunge Brasil.



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